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Técnicos, autarcas e cidadãos experimentaram as dificuldades de percorrer Tomar com mobilidade reduzida

Decorreu ontem em Tomar a ação “Ponha-se no nosso lugar”, iniciativa do Município e da Associação Salvador, no âmbito do programa + Acesso Para Todos.
Depois de uma reunião entre os representantes da Associação, a vereador da Ação Social, Filipa Fernandes, e técnicos do Município ligados ao setor das obras, foi a vez de se experimentar no terreno as dificuldades concretas de quem, por ter mobilidade reduzida ou ser portador de algum tipo de deficiência, se depara com problemas na vivência quotidiana na cidade.

Assim, um grupo vasto de pessoas ligadas aos serviços da autarquia, presidentes de junta e entidades relacionadas com estas áreas, não só acompanhou o percurso pela cidade de cidadãos nestas condições como experimentou realizar parte desse caminho em cadeira de rodas, sentindo na prática como pequenos pormenores se podem tornara grandes obstáculos.

O facto de um dos representantes da Associação Salvador ser invisual permitiu igualmente verificar as dificuldades específicas com que se deparam os cidadãos nessas circunstâncias, incluindo uma nota importante: as rampas, que são uma das características mais comuns da acessibilidade para a mobilidade reduzida, podem ser um problema acrescido para os cegos, se não forem devidamente planeadas.

O percurso pela Corredoura, Avenida Marquês de Tomar e Rua Silva Magalhães permitiu verificar que são escassos os estabelecimentos acessíveis a cadeira de rodas, que há obstáculos pelo caminho como postes de sinalização de trânsito e que a calçada portuguesa é um tormento para quem a atravessa dessa forma. Para os invisuais, a calçada também não é a melhor solução mas pormenores estéticos como as lajes que atravessam obliquamente a Corredoura tornam-se ainda mais prejudiciais.

Apesar de tudo, neste percurso realizado, foram encontradas também algumas boas práticas, como as lajes longitudinais da Rua dos Moinhos ou da Silva Magalhães as passadeiras niveladas com o passeio e o acesso ao balcão único – espaço destinado no atendimento ao cidadão. Foi enaltecido pela Associação, a nova obra de requalificação da Várzea Grande, como um exemplo de cidadania e inclusão, uma vez que se encontra adaptada às diferentes incapacidades, quer de mobilidade, quer para os invisuais.
O objetivo foi detetar os problemas de modo a que, no futuro, todas as obras que venham a ser realizadas tenham em atenção estas questões.

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